Greta Thunberg é detida em Londres durante protesto de apoio à Palestina
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Ativista sueca Greta Thunberg foi detida pela polícia britânica durante manifestação de apoio ao grupo Palestine Action, banido no Reino Unido.
A ativista sueca Greta Thunberg foi detida nesta terça-feira (23/12) em Londres durante um protesto em apoio ao grupo Palestine Action, organização que foi recentemente classificada como proibida pelo governo do Reino Unido. A informação foi divulgada por veículos da imprensa britânica e confirmada por grupos ligados à manifestação.
Greta participava de um ato público quando foi abordada pela polícia metropolitana londrina e levada para averiguação. A detenção ocorreu após a ativista exibir um cartaz em solidariedade a integrantes do grupo presos.

Protesto ocorreu no centro financeiro de Londres
A manifestação aconteceu na região central da capital britânica, em frente a escritórios de empresas apontadas pelos organizadores como ligadas à indústria de defesa. Segundo relatos, o protesto tinha como objetivo chamar atenção para a situação de ativistas do Palestine Action que estão presos e em greve de fome.
Durante o ato, participantes exibiam cartazes e slogans contra a guerra e em apoio à causa palestina. A polícia informou que parte dos manifestantes foi retirada do local por descumprir determinações legais relacionadas à nova classificação do grupo.
Detenção com base em lei antiterrorismo
De acordo com autoridades britânicas, a detenção ocorreu com base na Lei Antiterrorismo do Reino Unido, que proíbe demonstrações públicas de apoio a organizações incluídas na lista oficial de grupos banidos.
O governo britânico decidiu classificar o Palestine Action como organização proibida após uma série de ações consideradas ilegais, incluindo invasões, depredações e bloqueios de instalações ligadas ao setor de defesa.
A detenção de Greta Thunberg teve grande repercussão internacional. Conhecida mundialmente por sua atuação no ativismo climático, a sueca vem ampliando sua participação em causas relacionadas a direitos humanos e conflitos internacionais.
Até o momento, não há informações sobre eventual acusação formal contra a ativista ou se ela foi liberada após o registro da ocorrência.
Por fim, o episódio reacendeu o debate no Reino Unido sobre os limites da liberdade de manifestação e o uso de leis antiterrorismo para coibir atos políticos. Entidades de direitos civis acompanham o caso e afirmam que a aplicação da legislação deve respeitar garantias fundamentais.
A polícia britânica informou que novas medidas poderão ser adotadas caso manifestações semelhantes voltem a ocorrer em apoio a organizações consideradas ilegais no país.
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