Os Robôs de Realidade Alternativa de The Electric State

Os Robôs de Realidade Alternativa de The Electric State
Os Robôs de Realidade Alternativa de The Electric State

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Com base em relatórios da Netflix, "The Electric State" apresenta uma versão alternativa dos anos 1990, onde robôs sencientes, originalmente criados por Walt Disney para parques temáticos, entraram em guerra com os humanos por direitos e exploração, resultando em uma sociedade pós-guerra complexa com zonas restritas para robôs e tecnologia avançada controlada por humanos.

Designs Únicos de Robôs

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O filme dos irmãos Russo apresenta uma variedade diversificada de robôs com designs não convencionais, intencionalmente criados para serem visualmente distintos da robótica moderna1. Esses seres mecânicos frequentemente possuem elementos impraticáveis, como cabeças desproporcionalmente grandes apoiadas em pescoços finos, contribuindo para sua aparência marcante e, por vezes, humorística1. Para dar vida a essas criações únicas, os cineastas empregaram uma combinação de captura de movimento óptica tradicional e trajes inovadores baseados em acelerômetros2. Essa abordagem inovadora permitiu que os performers de captura de movimento interagissem perfeitamente com os atores em live-action, fornecendo uma base para os robôs animados e imbuindo-os com um senso de alma e personalidade.

Revolta dos Robôs e Senciência

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Nesta linha do tempo alternativa, a evolução dos animatrônicos da Disney tomou um rumo inesperado ao ganharem consciência e começarem a exigir direitos, desencadeando um enorme conflito com a humanidade12. Os robôs inicialmente tinham vantagem devido à sua superior resistência, mas os humanos acabaram prevalecendo ao utilizarem a tecnologia Neurocaster2. Essa invenção revolucionária permitiu que operadores humanos controlassem remotamente guerreiros robóticos, mudando o rumo da guerra. O desfecho desse conflito remodelou a sociedade, levando ao confinamento dos robôs e à reutilização da tecnologia Neurocaster para fins civis, alterando fundamentalmente a relação entre os humanos e suas criações mecânicas.

Zona de Exclusão Pós-Guerra

Após a derrota dos robôs, uma área de 100 milhas quadradas conhecida como Zona de Exclusão foi estabelecida para contê-los, permitindo sua existência sem interferência humana1. Essa segregação levou à formação da Força-Tarefa de Desativação de Robôs, responsável por desativar quaisquer robôs encontrados fora da área designada2. A sociedade pós-guerra também testemunhou a reutilização da tecnologia Neurocaster, inicialmente desenvolvida para combate, em aplicações civis. Esse avanço permitiu que humanos operassem corpos mecânicos remotamente enquanto mantinham os robôs reais confinados, alterando fundamentalmente a dinâmica entre humanos e máquinas nesse mundo alternativo dos anos 1990.

Retro-futurismo e Comentário

Ambientado em um cenário de nostalgia dos anos 1990, infundido com robótica avançada, "The Electric State" apresenta uma cativante visão retrofuturista que explora as consequências da inteligência artificial ultrapassando o controle humano. O filme aborda temas instigantes, como dependência tecnológica, exploração e os limites difusos entre a consciência humana e a máquina1. Ao reimaginar elementos familiares dos anos 90 através de uma lente de robótica avançada, o filme oferece um comentário comovente sobre nosso relacionamento atual com a tecnologia, convidando os espectadores a refletirem sobre as possíveis ramificações do desenvolvimento descontrolado da IA em nosso próprio mundo.

Romance Gráfico para Tela

O romance gráfico de Simon Stålenhag, "The Electric State", serve como base para a adaptação da Netflix, embora o filme se desvie significativamente de seu material original. Os irmãos Russo, trabalhando com os roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely, expandiram os temas de Stålenhag sobre tecnologia enquanto ajustavam o tom para atrair um público mais amplo e voltado para a família12. Essa decisão foi tomada com a aprovação de Stålenhag, pois ele considerava importante que a história alcançasse espectadores mais jovens, incluindo seus próprios filhos2.

Embora o filme mantenha o cenário alternativo dos anos 1990 e a premissa central de uma adolescente viajando com um companheiro robô, ele adota uma abordagem menos sombria do que o trabalho original de Stålenhag32. A adaptação preserva fortes temas de injustiça política, preconceito e os perigos da tecnologia, mas os apresenta de uma maneira mais acessível3. Essa mudança de tom, juntamente com o foco dos irmãos Russo em criar um mundo visualmente deslumbrante usando tecnologia avançada de CGI e captura de movimento, resulta em uma interpretação única da visão distópica de Stålenhag.

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