Parece ficção, mas é real: adolescentes criam filtro que transforma fumaça em oxigênio
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Dois jovens dos EUA criaram um filtro 3D com microalgas que reduz até 74% da poluição de carros e já está sendo testado fora do país.
Enquanto muita gente acha que resolver a poluição é coisa só de grandes governos e bilionários da tecnologia, dois adolescentes dos Estados Unidos resolveram pensar diferente e acabaram criando algo que parece saído de um filme de ficção científica.
Rohan Kapoor e Jack Reichert, da Pensilvânia, desenvolveram o Go Green Filter, um dispositivo simples, barato e impresso em 3D que consegue transformar gases poluentes em oxigênio limpo.

Um “pulmão” acoplado ao escapamento
A ideia é tão simples quanto genial. O Go Green Filter funciona como um mini bio-reator que pode ser instalado diretamente no escapamento do carro.
Em vez de apenas jogar fumaça tóxica no ar, o sistema:
- Captura parte do dióxido de carbono
- Usa microalgas para absorver esse gás
- Ativa o processo de fotossíntese com água e luzes LED
- Libera oxigênio como resultado
Na prática, o carro passa a ter algo parecido com um pulmão artificial trabalhando enquanto o veículo roda.
Resultados excelentes nos testes
Durante os testes iniciais, o filtro conseguiu reduzir mais de 74% das emissões poluentes, um número que chamou a atenção de especialistas da área ambiental.
Tudo isso sem necessidade de tecnologia complexa ou materiais caros. O projeto foi pensado justamente para ser simples, barato e fácil de reproduzir.
Já está sendo usado fora dos EUA
O projeto não ficou só no papel. O Go Green Filter já começou a ser aplicado na Indonésia, país que enfrenta altos níveis de poluição nas grandes cidades.
A ideia é usar a tecnologia como uma solução imediata para veículos que ainda usam combustão, especialmente em regiões onde a troca por carros elétricos deve demorar anos.
Especialistas afirmam que, se soluções como essa forem adotadas em larga escala, elas podem ajudar a reduzir bilhões de toneladas de carbono por ano no mundo.
Claro, o filtro não substitui carros elétricos nem políticas ambientais, mas pode funcionar como um remendo inteligente enquanto a transição global não acontece por completo.
Por fim, o que mais chama atenção nessa história é quem está por trás dela. Dois adolescentes, sem grandes laboratórios ou investimentos bilionários, conseguiram criar uma solução prática para um dos maiores problemas do planeta.
Em tempos de crise climática, talvez o futuro esteja mesmo nas mãos de quem ainda não aceitou que “sempre foi assim”.
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