Toto Wolff comenta sobre a crise da Red Bull e a ida de Max Verstappen para a Mercedes: "Contratos não são definitivos na Fórmula 1"
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Helmut Marko em conversa com Max Verstappen - ©Getty Images
O chefe esportivo da Red Bulls, Oliver Mintzlaff, junto com o principal conselheiro Helmut Marko, chegaram ao paddock em Jeddah no sábado em meio a grande interesse.
Na preparação para o Grande Prêmio da Arábia Saudita, a dupla teve uma longa conversa no hotel Shangri-La, bem ao lado do circuito onde será realizada a corrida na noite de sábado.
Marko anunciou um dia antes que pode ser suspenso, segundo fontes, em parte porque é suspeito de ter vazado informações. Mintzlaff não quis dizer nada sobre isso. “Tudo o que posso dizer sobre isso é que tivemos uma boa conversa.”
Marko fornece esclarecimentos
O próprio Marko esclareceu todo o assunto um pouco mais tarde: “Muitas coisas foram esclarecidas hoje. Ainda posso trabalhar com Christian Horner? Fazemos isso há dezenove anos, então por que não? Mas ainda há alguns problemas a serem resolvidos.”
Marko agora afirma que não espera ser suspenso: “Surgiram histórias. Mas se alguém já teve a ideia de fazer isso, não há base legal para isso. Nosso objetivo é conquistar o quarto título com Max e para isso temos que trabalhar todos juntos.”
Helmut Marko (esquerda) e Oliver Mintzlaff (direita). - ©Getty Images
“Os contratos não significam muito na Fórmula 1”
Max Verstappen afirmou após a qualificação que uma saída (forçada) de Marko poderia ter um enorme impacto no seu futuro na Red Bull e, nesse caso, ele “não pode continuar”. Uma cláusula especial em seu contrato garante que ele poderá sair caso Marko se aposente. A Mercedes está em cima do muro nesse aspecto. Mintzlaff: “Max é um grande piloto e tem contrato conosco. Estou aqui para torcer pelo time.”
Ao mesmo tempo, Marko não descarta uma futura mudança para a Mercedes. “Isso não é um problema no momento. Mas felizmente eles não estão muito mais longe no paddock… Fiquei muito grato pelas palavras do Max e pelo quão leal ele é, fiquei impressionado com isso. Na verdade, ele ainda tem contrato até 2028, mas Toto Wolff (chefe da equipe Mercedes, ed.) Diz que os contratos não significam muito na Fórmula 1.”
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